terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mulheres super obesas são "sex symbols" na Mauritânia

Vimos há muito, em nossa sociedade as mulheres preocupadas com a belez e estética. Até porque a própria sociedade impõe certos "padrões" de qualidade, de como deve ser um corpo para ser considerado "um belo corpo". Mas esse país, Mauritânia, é totalmente o avesso! Serve para pensarmos sobre valores! Por certo, não faço apologia aqui à obesidade, uma vez que sabemos do sérios danos à saúde. Mas, por outro lado, o excesso de cuidados com a belez, por parte de mulheres, para estarem sempre com o peso certo é, também, fruto de muitos males à saúde! Devemos, de um ponto de vista aristotélico, procurarmos sempre um "meio termo" a essas e outras questões. Pois é através da "mediedade", que conseguiremos ser felizes!
Pense nisso!


Na Mauritânia é assim: quanto mais gorda, mais gostosa. Na Mauritânia é assim: quanto mais gorda, mais gostosa!

Fonte: POP News

A Mauritânia é um dos países mais pobres da África: um quinto de sua população vive com menos de US$ 2 por dia, e grande parte é nômade. Isso talvez tenha criado um fetiche pela opulência. Mulheres absolutamente obesas são as sex symbols do pedaço. Quanto mais gordas, mais gostosas.

Uma prática tradicional serve como uma espécie de academia às avessas. Enquanto nas sociedades ocidentais as mulheres gastam horas malhando para obterem um corpo sarado, na Mauritânia, elas passam dias a fio comendo sem parar, no que é chamado de leblouh.

O costume é começar a dieta de engorda quando a menina tem seis anos de idade. Ela é forçada a beber até 20 litros de leite de camelo por dia, além de ter que comer 2 Kg de milho misturado com manteiga. Há relatos de que as mulheres são forçadas a engolir o próprio vômito se o estômago rejeitar a comilança. Quem cuida para que isso tudo aconteça são as “engordadeiras”, que não hesitam em torturar as desobedientes.

Outra prática associada ao leblouh é massagear as coxas das meninas com paus para deixar os tecidos mais flácidos.

O Leblouh voltou com tudo depois que uma junta militar tomou o poder em 2008, forçando o país a se pautar pelos valores tradicionais. Uma pesquisa revela que 70% das mulheres da Mauritânia com mais de 40 anos acham a prática necessária para o casamento.

Uma Associação de Mulheres tem denunciado a tradição, muito comum nas áreas rurais do país, mas as autoridades se mantem reticentes sobre o assunto. A organização diz que milhares de crianças e mulheres sofrem de doenças graves associadas à obesidade em decorrência ao leblouh, além de serem abusadas fisicamente.

Uma curiosidade: as estrias num corpo obeso feminino são vistas entre os homens como altamente desejáveis.

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