quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Outubro, mes de Prevenção ao Câncer de mama!


O câncer de mama é o segundo mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres, com cerca de 50 mil novos casos por ano no Brasil e uma incidência estimada em 51 casos a cada 100 mil mulheres Apesar dos avanços no tratamento, a taxa de mortalidade da doença ainda é muito alta. Por isso o segredo é detectá-la logo no início.
Quanto mais cedo o tumor for detectado melhor o prognóstico e nestes casos as chances de cura ultrapassam 90%. Consultar o ginecologista uma vez por ano para fazer o exame clinico das mamas e realizar o auto exame mensalmente é indispensável mas não é suficiente.
O diagnóstico precoce só é possível através de exames mais sensíveis que forneçam imagens da estrutura interna dos seios, detectando lesões ainda muito pequenas. Conheça um pouco destas técnicas e mantenha a saúde dos seios em dia.
Mamografia: Capaz de diagnosticar alterações que só poderiam ser percebidas pelo exame clínico até dois anos depois. É considerada a melhor forma de detectar a doença no seu início e é indicada para todas as mulheres a partir dos 40 anos. Aos 50 deve ser realizada anualmente. Mulheres com histórico familiar de câncer (parentes em primeiro grau) são consideradas grupos de risco e devem fazer o exame a partir dos trinta anos de idade.
Ressonância Magnética: Este exame não substitui a mamografia e é utilizado principalmente para avaliar, mais detalhadamente, algum indicativo da doença encontrada pela mamografia. Em mulheres que utilizam próteses de silicone também é indicado. Ultra-som da Mama: Muito utilizado para o diagnóstico de alterações benignas nos seios. No caso do câncer é usado nos casos em que a mamografia apresenta resultados inconclusivos ou em mulheres mais jovens, grávidas e com mamas mais densas. Câncer de mama e mamoplastia de aumento
Uma das maiores dúvidas em relação à colocação da prótese é se ela pode levar ao câncer de mama. Mas as mulheres que desejam fazer este tipo de procedimento podem ficar tranqüilas. Maria Helena Louveira, médica responsável pelo setor de Diagnóstico por Imagem do Frischmann Aisengart / DASA, explica que nenhuma pesquisa comprovou uma relação entre a prótese e o câncer de mama. “A prótese pode apenas prejudicar o exame diagnóstico deste tipo de câncer, mas não vai impedir que ele seja detectado. No mais, não há nenhuma relação entre a mamoplastia e a doença”, reforça.Já existem técnicas especiais para a realização de mamografia em pacientes com prótese de mama que não comprometem o resultado. Mas a especialista orienta que as mulheres que venham a fazer esta cirurgia estética procurem conversar com o médico responsável sobre a melhor forma de colocação da prótese. “É sempre bom reforçar que você quer um tipo de técnica de colocação da prótese que não prejudique seus exames, principalmente se você faz parte de grupos de risco, como para quem tem casos de câncer de mama na família, em especial mãe, filha ou irmã”, afirma.Ela lembra ainda que alguns estudos mostram que o câncer de mama palpável tende a ser descoberto com mais precocidade por mulheres com prótese. “Até porque elas tendem a ser mais cuidadosas com o auto-exame. Isto se deve também ao fato dessas mulheres pertencerem a um grupo de maior poder aquisitivo e com maior nível sócio-cultural, sendo mais esclarecidas quanto à importância do auto-exame e dos exames periódicos, afirma.. Caso seja detectada a doença em uma mulher que tenha prótese, o tratamento também deverá ser igual. Normalmente, é feita uma cirurgia de retirada do nódulo, podendo ser seguida de rádio e quimioterapia. “A única diferença é que, nesta cirurgia, também deverá ser feita a retirada da prótese”, explica.A médica lembra que os principais sintomas e sinais da doença são nódulo endurecido indolor na mama, a maioria descoberto pela própria paciente.. Sintomas menos frequentes incluem dor, secreção mamilar, erosão, retração da pele, prurido, vermelhidão e massa axilar.

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