sexta-feira, 3 de abril de 2009

Esse é o cara!

ESSE É O CARA! Foram as primeiras palavras do Presidente Americano, Barack Obama, ao apresntar Lula aos demais, antes da reunião do G-20.
O plano prevê ainda que sejam destinados US$ 5 trilhões em estímulos fiscais, distribuídos até o final de 2010. A China contribuirá com US$ 40 bilhões para o FMI. Segundo Gordon Brown, todo esse esforço aumentará a produção para 4%. O G-20 decidiu ainda que o FMI vai traçar as "as ações globais necessárias" para cumprir os objetivos anunciados pelo grupo.
Entre outras decisões do G-20 estão a reativação de Doha, regras para os paraisos fiscais, determinação para que as agências de classificação tenham um código internacional para evitar conflito de interesses e a recomendação para que os bancos constituam mais capital durante as épocas boas para enfrentar cenários ruins. Está prevista a realização de uma nova reunião este ano.
Resumindo: a reunião teve, desta vez, conclusões concretas, sobretudo o esforço conjunto para destinar US$ 1 trilhão ao FMI, US$ 100 bilhões adicionais para socorrer os países emergentes, controlar paraísos fiscais e salvar empregos. O grupo propôs ainda um esforço fiscal global de US$ 5 trilhões até 2010 para encerrar a crise financeira.
A declaração de Obama, elogiando Lula, foi feita, após a foto dos líderes participantes da reunião do G20, grupo de representantes dos países ricos e dos principais emergentes, que se realizou em Londres, debatendo saídas para a crise econômica mundial. Foi quando Lula e Obama se encontraram e o presidente americano elogiou-o. Obama olhou para o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, e declarou, apontando para o governante brasileiro "Esse é o cara! Eu adoro esse cara!".
“Uma brincadeira e um gesto amável”. Foi essa a interpretação dada pelo Presidente Lula às manifestações de Barack Obama que, ao encontrá-lo na reunião do G-20, dirigiu-se a ele, em meio aos demais presidentes, dizendo que ele, Lula, "é o cara" e o "político mais popular da Terra".
Para Lula, porém, ele "tem consciência do meu tamanho e importância, de cada companheiro que estava lá", afirmou Lula ao ser perguntado sobre os elogios. Sobre a relação com Obama, a quem descreveu como "tranquilo" e "humilde", Lula disse que se abre "uma oportunidade para a América Latina estabelecer uma relação com os Estados Unidos que não tinha antes".
Lula discordou de uma condição de liderança dos países emergentes, que lhe foi atribuída "Ninguém me escolheu líder de nada. Quando estive no sindicato metalúrgico, era líder porque os metalúrgicos me elegeram líder. E, no Brasil, sou líder porque o povo me escolheu para ser presidente da República". No caso da América Latina, do Mercosul ou das economias emergentes, Lula disse que é apenas um "companheiro".
NO BRASIL
O presidente da Câmara, Michel Temer, admite que se o STF confirmar a nova interpretação sobre o não trancamento da pauta do Plenário por medida provisória, ele vai convocar sessões extraordinárias para discutir e votar propostas como a que acaba com as votações secretas no Poder Legislativo.
Temer considera "prudente" aguardar o plenário do Supremo antes de colocar matérias em votação: "Eu achei mais prudente, até mesmo como homenagem aos colegas que impetraram o mandado de segurança, aguardar a decisão. Digo que a decisão virá rapidamente e poderemos destravar a pauta e votar matérias de alto interesse do país".
Ele quer levar logo ao Plenário a proposta que expropria as terras nas quais houver comprovação de trabalho escravo e as reformas tributária e política. Sobre a reforma política, disse que a votação deverá ser fatiada, contemplando temas onde há um consenso mínimo entre os deputados. As mudanças na legislação eleitoral só podem ser feitas até outubro, mês que antecede em um ano as eleições de 2010.
Dilma e Mantega no Senado
Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Casa Civil, Dilma Rousseff, deverão comparecer, à Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado. As audiências foram requeridas pelo presidente da comissão, Fernando Collor e aprovadas pelo colegiado.
Dilma falará sobre o PAC e o ministro Mantega, também sobre a crise econômica e seus efeitos na programação orçamentária. Para Collor é importante que a Comissão obtenha do ministro da Fazenda todas as informações e perspectivas das ações governamentais para os próximos dois anos, com possível revisão ou replanejamento orçamentário para assegurar a continuidade das obras do PAC.

Abraços!

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