sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ENFIM, A DEMOCRACIA VENCEU!

Caros amigos e amigas, este texto foi uma resposta que escrevi a um Jornalista (Publicado no DP de Hoje, 26/11) onde defendo sim uma postura mais ética dos meios de comnunicação, bem como sugiro que estes defendam sua linnha ideológica, pois as têm, mas que garantam o direito ao contraditório!
Boa leitura!
Nelson Pires
 
Acompanho seus textos cotidianamente, assim como suas opiniões que, de maneira schopenhaureana, lutarei para que sempre possa emiti-las. Caros leitores/as e povo brasileiro, é preciso dizer que, sim, muitos de nossos veículos de comunicação têm lado no que tange à política nacional. O que é aceitável, pois como sabemos, é assim em muitos países da Europa. Mas é preciso ser dito, caso contrário é prejudicial. Quanto à, por exemplo, Lula indignar-se com algumas opiniões (parciais), é porque trazem subliminarmente mensagens que não o avaliavam enquanto governante e, sim, porque era contra a alguém que defendia outro projeto. Convenhamos! Mas hoje, caros amigos e amigas, é dia de celebrarmos a democracia, pois é ela que nos propicia a troca de idéias e opiniões, em nossas relações pessoais, na imprensa, sites, etc. O que dizer de pessoas que produzem esses tipos de vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=GTeicg0uSZQ, exortando o ódio e o medo à la Regina Duarte? Mas isso é passado, embora devamos pensar a respeito de até onde vai a disputa política, meus caros. E eu, assim como vocês, saúdo a grande “assembleia” do dia 31 de outubro, ocorrida em nossa grande Ágora brasileira, materializada em urnas, para reafirmar nossa Pólis cada vez mais soberana, reforçando nossa luta pela liberdade de imprensa, de expressão, a valoração da vida e nossas conquistas advindas de muita luta, torturas e mortes e sacramentada pelas Diretas Já. Instaura-se, assim, nossa democracia que, mesmo incipiente e jovem, que permaneça a nos rodear.         
            Por certo, reafirmo meu desejo de que o Brasil possa crescer ainda mais e propicie a seu povo uma vida mais digna, uma imprensa livre, mas com espaço ao contraditório e que exalte os grandes feitos de nossos “heróis”. Que, por exemplo, mantenha mais espaços para os “Emersons”, com o início de contrapartida social e incentivo aos jovens e crianças na mídia, do que desmaios de “Brunos” em depoimentos. O que não quero dizer que não deva ser cobrado da justiça que ela  dê o peso certo às coisas. Como no caso dos políticos –independente de sigla –  na Câmara Federal, são um total de 513 deputados, mas sempre os mesmos (poucos, e de péssimos exemplos) que ganham maior parte na mídia! E os que fazem bons projetos, que mudam de fato a vida das pessoas e têm manchetes como aparição de um cometa. Devemos romper esse paradigma, embora cientificamente comprovado, talvez pela nossa aculturação, de que as coisas ruins é que ficam mais em nossa mente, bem como dão mais Ibope e mostrar na íntegra e repetidamente boas coisas e projetos, de vários segmentos, pois muitos entraves se resolveriam na troca de experiências e na troca de informações entre as pessoas.
            Isso deve ser pensado daqui para frente, para que possamos deixar para as gerações futuras um viés que lhe dê as condições necessárias na construção uma sociedade melhor e mais consciente. Que vise proteger a natureza, seus recursos naturais e intelectuais para que se tenha um lugar onde seu sustento, emprego, a busca de valores éticos e morais estejam assegurados, enfim, um lugar onde as disputas pelo poder  sejam meros debates ideológico e não um antropofagismo eleitoral. Só assim poderemos dizer que vivemos em um país livre e democrático. Mas, desde já, gritemos: Viva o Brasil! Viva nós! Viva a sempre bem- vinda democracia!

Um comentário:

DANIEL BOEIRA E IDÉIAS disse...

boa Nelson, é de opiniões não omissas é que faremos a mudança real e não essa que temos visto aí na mídia. temos que brigar pelo o que é nosso e sem trégua contra tudo que é espúrio,vamos começar pela nossa casa, tens que ter um projeto pro bairro. pode me procurar que estarei contigo pela mudança de visão nessa caminhada em busca da cidadania e justiça social.