quinta-feira, 24 de junho de 2010

Moto ou Arma?!

Caros amigos (as), como motociclista que sou, não gosto quando tentam fazer de quem usa sua moto para se locomover, ir para o trabalho ou, propriamente trabalhar com ela, ser marginalizado. Escrevi este texto e mandei para os Jornais locais, onde ambos publicaram no mês de junho, para fazer este contraponto. A imagem que uso, são dos profissionais que trabalham na área de prestação de serviço com moto, pois esses são ainda mais marginalizados!


Boa Leitura e opinem!


Moto ou arma?!



Dia desses, li uma matéria que opinava acerca de motos e motociclistas (motoqueiros), bem como uma demonstração de grande preocupação com os mesmos. Que o trânsito em nossa cidade está ficando caótico não é novidade para ninguém. Muito menos a fiscalização que é ineficaz, exceto em épocas de IPVA, quando é intensificada para que a arrecadação aumente. Por certo, não estou dizendo que condutores de automóveis sejam piores ou melhores do que os de motos. No entanto, como motociclista há mais de uma década e sem nenhuma infração, bem como um ex-trabalhador dos serviços de moto táxi e de tele entrega, não posso conceber esses condutores como “perigo” à sociedade.

Procuremos observar os acidentes em que envolvem motociclistas e demais condutores: nos que tive a infelicidade de presenciar (e foram vários) no perímetro central, compreendendo as ruas Gonçalves Chaves, Félix, Santa Cruz, Barroso, Anchieta, cujos cruzamentos são: Neto, Voluntários, Cassiano, entre outras, na maioria dos acidentes a culpa é dos condutores de automóveis que desrespeitam e ignoram os veículos de duas rodas! Ao subir a Neto, na Santa Cruz, não ache que respeitarão a preferencial! Aliás, por que não colocam a Santa Cruz como preferencial, uma vez que ninguém para? O que devemos discutir são formas de reeducação de nosso trânsito, com mais planejamento, fluxo rápido, eficaz e seguro para ambos motoristas. Pois esse “monstro” (trânsito) está deixando órfãos, viúvos (as), deficientes, ié, famílias inteiras destruídas e infelizes. Na maioria das vezes, por simples imprudência e desrespeito entre condutores.

Por fim, deixo um conselho: quando pedirem uma pizza, almoço, bebida cigarros, uma roupa da lavanderia, flores e infinitas coisas, sejam pacientes com o tempo! Não xingue ou humilhe, por uns minutos a mais; não mande devolver o produto, porque veio frio demais; porque amassou o cigarro, etc. Procuremos ser cordiais e educados, carros, motos, bicicletas, charretes. Pois todos nós dependemos de todos ou – no mínimo – de alguém para darmos andamento às nossas tarefas diárias. Todavia, o que é certo, é que todos nós queremos estar com nossas famílias à noite para que renovemos energia para o dia vindouro que, mais uma vez, trará nossos desafios diários!

Nelson Pires (Nelsinho)

3 comentários:

schneiderodrigues@yaho.com.r disse...

Bem elaborado o texto Nelsinho, um abraço.

Ana Helena disse...

Oi, Nelson,
Li teu artigo e gostei, as motos são as vilãs do problema do trânsito e acabam encontrando culpados para o caos em que vivemos. Gostei da nova forma do blog.

Professora Ana Helena

Júlio Lázaro disse...

Amigo ótimo texto, excelente.
um abraço e saudações petistas.
Júlio Lázaro Torma