sábado, 5 de maio de 2012

REFLEXÕES SOBRE EDUCAÇÃO


No momento em que se aproxima mais um processo democrático de escolha dos representantes do povo, através do voto, é importante que se faça um balanço de como essa representação tem contribuído para o desenvolvimento de nossa cidade e com isso propormos estratégias para os próximos anos. Estratégias que devem estar alicerçadas numa visão de desenvolvimento e sustentabilidade econômica, cultural e social.
Observa-se que o crescimento econômico de Pelotas vem acontecendo de uma forma muito lenta, que a proximidade com o Polo Naval de Rio Grande poderia ser um fator positivo para esse crescimento ser bem maior, mas que devido à falta de infraestrutura e planejamento por parte do Poder Público, muitas oportunidades de nos lançarmos em novos projetos são perdidas.
Faz-se necessário que tenhamos profissionais habilitados e com uma visão de desenvolvimento sustentável para o futuro, atuando junto ao executivo para dar encaminhamento técnico a projetos de crescimento do município, aproveitando de forma democrática os espaços urbanos e investindo em infraestrutura.
Considera-se que a Educação é fundamental para o desenvolvimento de uma região, e hoje Pelotas apresenta uma rede municipal defasada, onde principalmente a Educação Infantil, 27 escolas apenas, apresenta déficit de vagas e escolas sem condições físicas, estruturais e pedagógicas para atender essa faixa etária.
Pela meta 1 do Plano Nacional de Educação que tramita no Congresso, os Municípios devem universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos; portanto, será praticamente impossível atender essa meta, pois Pelotas aumentou o número de crianças nessa faixa etária e não investiu no aumento de oferta de escolas.
Educação como prioridade, tem que valorizar os Profissionais da Educação e nos últimos anos, nas várias tentativas dos representantes da categoria de construir um Plano de Carreira, o executivo tem desconsiderado tal movimento e apresentado propostas que não contemplam a valorização da carreira. Faz-se necessário que essa pendência seja resolvida, para que a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional seja um ganho real e oportunize dignidade aos educadores.
Fortalecer as forças representativas da sociedade civil, como conselhos, entidades de classe, entre outras, é uma das formas de garantir que as Políticas Públicas atendam os reais interesses da Classe Trabalhadora e com isso os recursos sejam aplicados de uma forma clara, transparente e democrática.
Essas questões servem como reflexão, do que realmente queremos como proposta política para nosso município e com isso construirmos uma consciência critica e participativa nas decisões de nosso interesse.


Abraços

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