No
momento em que se aproxima mais um processo democrático de escolha dos
representantes do povo, através do voto, é importante que se faça um balanço de
como essa representação tem contribuído para o desenvolvimento de nossa cidade
e com isso propormos estratégias para os próximos anos. Estratégias que devem
estar alicerçadas numa visão de desenvolvimento e sustentabilidade econômica,
cultural e social.
Observa-se
que o crescimento econômico de Pelotas vem acontecendo de uma forma muito
lenta, que a proximidade com o Polo Naval de Rio Grande poderia ser um fator
positivo para esse crescimento ser bem maior, mas que devido à falta de
infraestrutura e planejamento por parte do Poder Público, muitas oportunidades
de nos lançarmos em novos projetos são perdidas.
Faz-se
necessário que tenhamos profissionais habilitados e com uma visão de
desenvolvimento sustentável para o futuro, atuando junto ao executivo para dar
encaminhamento técnico a projetos de crescimento do município, aproveitando de
forma democrática os espaços urbanos e investindo em infraestrutura.
Considera-se
que a Educação é fundamental para o desenvolvimento de uma região, e hoje
Pelotas apresenta uma rede municipal defasada, onde principalmente a Educação
Infantil, 27 escolas apenas, apresenta déficit de vagas e escolas sem condições
físicas, estruturais e pedagógicas para atender essa faixa etária.
Pela
meta 1 do Plano Nacional de Educação que tramita no Congresso, os Municípios
devem universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5
anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a
50% da população de até 3 anos; portanto, será praticamente impossível atender
essa meta, pois Pelotas aumentou o número de crianças nessa faixa etária e não
investiu no aumento de oferta de escolas.
Educação
como prioridade, tem que valorizar os Profissionais da Educação e nos últimos
anos, nas várias tentativas dos representantes da categoria de construir um
Plano de Carreira, o executivo tem desconsiderado tal movimento e apresentado
propostas que não contemplam a valorização da carreira. Faz-se necessário que
essa pendência seja resolvida, para que a implementação do Piso Salarial
Profissional Nacional seja um ganho real e oportunize dignidade aos educadores.
Fortalecer
as forças representativas da sociedade civil, como conselhos, entidades de
classe, entre outras, é uma das formas de garantir que as Políticas Públicas
atendam os reais interesses da Classe Trabalhadora e com isso os recursos sejam
aplicados de uma forma clara, transparente e democrática.
Essas questões servem
como reflexão, do que realmente queremos como proposta política para nosso
município e com isso construirmos uma consciência critica e participativa nas
decisões de nosso interesse.Abraços
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